Juros futuros sobem, mas ficam distantes das máximas após Trump reduzir tarifas

Taxas de juros futuros sobem com o movimento dos Treasuries, embora o anúncio de Trump sobre tarifas traga um alívio momentâneo. O aumento foi mais significativo nos contratos de longo prazo, mas a pressão sobre a ponta curta se manteve.

Juros futuros encerram em alta na quarta-feira (9), seguindo a movimentação dos títulos do Tesouro americano.

O anúncio de Donald Trump sobre a redução das tarifas recíprocas por 90 dias, exceto a de 125% sobre importações da China, aliviou o aumento do prêmio de risco.

As taxas domésticas se afastaram das máximas intradiárias, com alívio concentrado nos vértices de longo prazo da curva a termo, que se aproximaram da estabilidade antes do fechamento.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de:

Janeiro de 2026: subiu para 14,805% (anterior: 14,76%)
Janeiro de 2027: subiu para 14,475% (anterior: 14,325%)
Janeiro de 2029: subiu para 14,35% (anterior: 14,275%)
Janeiro de 2031: subiu para 14,60% (anterior: 14,56%)

No mercado de Treasuries, as taxas se comportaram de forma similar, apesar da ponta curta sob pressão, com redução na expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve.

As taxas nas T-notes:

Dois anos: subiu de 3,738% para 3,924%
Dez anos: subiu de 4,304% para 4,356%