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Juros futuros sobem de olho em cenário eleitoral e exterior

Mercados reagem à popularidade crescente de Lula e à expectativa de dados econômicos dos EUA. Juros futuros apresentam alta em meio a incertezas políticas e internacionais.

Juros futuros iniciam pregão em alta nesta quinta-feira, afetados pela percepção de que a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou com a disputa tarifária com os Estados Unidos. Essa situação eleva suas chances de reeleição em 2026, o que é visto como negativo pelos mercados.

A pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje mostra que Lula lidera todos os cenários para o segundo turno do próximo ano. O único concorrente, Tarcísio de Freitas (Republicanos), está dentro da margem de erro em relação ao petista.

Dois fatores externos influenciarão o mercado: dados do setor varejista dos Estados Unidos e comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed), que podem impactar a curva dos Treasuries e as taxas locais.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2026 se mantinha estável em 14,945%. Já as taxas dos DIs de janeiro:

  • 2027: alta de 14,37% para 14,38%
  • 2029: avanço de 13,70% a 13,735%
  • 2031: subida de 13,89% para 13,93%

Nos EUA, o rendimento da T-note de dez anos subiu de 4,463% para 4,476%, enquanto o T-bond de 30 anos oscilou de 5,016% para 5,029%.

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