Juros futuros recuam diante de alívio global sobre guerra tarifária
Juros futuros no Brasil acompanham tendência internacional de queda, impulsionados por amenizações na guerra comercial entre EUA e China. Mercado aguarda novos comentários do Federal Reserve enquanto as projeções econômicas internas se mantêm estáveis.
Juros futuros registram queda robusta no início do pregão desta segunda-feira, seguindo o movimento externo.
A queda é concentrada nos vértices de longo prazo da curva a termo, influenciada pela redução do prêmio de risco global após postura menos agressiva do presidente dos EUA sobre a guerra comercial com a China. Smartphones e eletrônicos foram excluídos das tarifas.
Em um dia com agenda esvaziada de indicadores da economia doméstica, o foco permanece nas movimentações dos governos americano e chinês, além de comentários do Federal Reserve (Fed).
Por volta de 9h15:
- Taxa do DI janeiro 2026: 14,755% para 14,715%
- Taxa do DI janeiro 2027: 14,36% para 14,29%
- Taxa do DI janeiro 2029: 14,265% para 14,17%
- Taxa do DI janeiro 2031: 14,535% para 14,44%
Nos EUA, as taxas dos Treasuries também caem, com o rendimento da T-note de dez anos em 4,494% para 4,449%.
O relatório Focus desta segunda-feira mostra estabilidade nas projeções para o IPCA e a taxa Selic até 2027, mas com leve ajuste de alta nas expectativas para o PIB deste ano e do próximo.