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Juros futuros perdem força na reta final em novo dia de queda do dólar

Taxas dos DIs apresentam leve recuo após dia de liquidez reduzida e fechamento de posições. Expectativas de juros e inflação seguem em foco entre os investidores diante de discursos de autoridades econômicas.

Em uma segunda-feira de liquidez menor, as taxas dos DIs apresentaram ganhos, mas terminaram com leves perdas em alguns vencimentos. A queda do dólar e dos rendimentos dos Treasuries influenciaram o fechamento.

No final da tarde:

  • A taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 14,66%, ante 14,636% da sessão anterior.
  • A taxa para janeiro de 2022027 mantinha-se estável em 13,9%.
  • A taxa para janeiro de 2031 caiu para 13,93%, enquanto a de 2033 estava em 14,03%.

A liquidez menor foi notada devido ao feriado de quinta-feira. Investidores estavam atentos a declarações de autoridades econômicas em evento em São Paulo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil deve focar em menor impulso fiscal e mais investimentos privados.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, comentou sobre a necessidade de confiança em relação à inflação e à política monetária. Ele destacou a preocupação com as expectativas de inflação, que seguem desancoradas.

Após as declarações, algumas taxas dos DIs apresentaram alta, mas o movimento esfriou antes do fechamento. O novo recuo do dólar também impactou as taxas, sugerindo uma política monetária menos rígida pelo BC.

No boletim Focus do BC, as projeções para a inflação em 2025 caíram de 5,57% para 5,55%, enquanto em 2026 subiram de 4,50% para 4,51%.

As apostas para o próximo Copom indicam:

  • 62% de probabilidade de alta de 50 pontos-base da Selic em maio.
  • 25,50% de chance de aumento de 25 pontos-base.
  • 59,50% de chances de manutenção da Selic em junho.

No exterior, os rendimentos dos Treasuries apresentaram quedas, com destaque para o título de dez anos que caiu 5 pontos-base, a 4,214%.

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