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Juros futuros fecham sem direção única com Treasuries e Copom no radar

Movimentos opostos nas taxas de juros refletem pressões internas e externas. Enquanto os juros de curto prazo sobem por conta da política monetária do Brasil, os de longo prazo seguem a tendência de queda dos Treasuries americanos.

Juros futuros encerraram o pregão desta quarta-feira (4) com movimentos distintos nas pontas curta e longa da curva a termo, seguindo a tendência da véspera.

As taxas de curto prazo subiram, pressionadas pela possibilidade de alongamento do ciclo de aperto monetário do Banco Central, devido a dados fortes da economia brasileira e comunicação conservadora do Copom.

As taxas de longo prazo recuaram, acompanhando o comportamento dos títulos do Tesouro americano (Treasuries), após dados fracos nos EUA que reforçaram a perspectiva de flexibilização monetária do Federal Reserve.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 subiu de 14,81% para 14,83%; a de janeiro de 2027 aumentou de 14,185% para 14,21%; enquanto a de janeiro de 2029 caiu de 13,65% para 13,60% e a de janeiro de 2031 recuou de 13,78% a 13,72%.

A taxa do Treasury de dez anos despencou de 4,470% para 4,359%, e a do título de dois anos caiu de 3,963% para 3,883%.

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