Juros futuros fecham sem direção única após dados dos EUA e leilão do Tesouro
Taxas dos juros futuros apresentam oscilações, com destaque para a pressão na ponta curta após leilão de títulos do Tesouro. Mercado reage a dados fracos dos EUA, mas movimento de alívio é temporário e taxas longas se mantêm em queda.
Juros futuros apresentaram volatilidade nesta terça-feira (29), encerrando o pregão sem direção única.
A ponta curta foi mais pressionada após o leilão de títulos do Tesouro Nacional atrelados ao IPCA (NTN-B) e o mercado corrigiu o recente recuo.
Dados fracos do mercado de trabalho e de confiança do consumidor nos Estados Unidos reduziram as taxas dos Treasuries, proporcionando alívio local. No entanto, esse movimento foi passageiro, com apenas os vértices longos da curva a termo mantendo queda.
No fechamento do pregão:
- DI janeiro 2026: alta de 14,66% para 14,69%
- DI janeiro 2027: alta de 13,90% para 13,945%
- DI janeiro 2029: alta de 13,62% para 13,64%
- DI janeiro 2031: queda de 13,935% para 13,91%
Nos EUA, os rendimentos dos Treasuries caíram em praticamente toda a curva de juros. A taxa da T-note de dez anos recuou de 4,211% para 4,180%.
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