HOME FEEDBACK

Juros futuros cedem após fala de Lula, mas falta de medidas fiscais reduz ímpeto

Taxas dos DIs recuam após declarações de Lula sobre o IOF, mas falta de ações concretas gera volatilidade. Ministro da Fazenda indica que mudanças fiscais podem ser discutidas em reunião com lideranças do Congresso.

Taxas dos DIs recuam nesta terça-feira após declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a rediscussão do aumento do IOF e propostas fiscais. Embora algumas taxas curtas tenham virado positivas, as longas reduziram perdas.

A desaceleração aconteceu durante a coletiva do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e líderes do Congresso. A taxa do DI para janeiro de 2026 fechou em 14,815%, enquanto para janeiro de 2027 foi 14,205%.

Os contratos longos mostraram leve queda: janeiro de 2031 a 13,81% e janeiro de 2033 a 13,85%.

Pela manhã, as taxas futuras sustentavam ganhos, mas comentários de Lula a respeito do IOF causaram desvalorização na curva a termo. Desde a elevação do IOF em maio, houve forte reação política.

Lula afirmou que Haddad está aberto a discutir novas propostas, mas sem anúncios concretos, as taxas dos DIs estabilizaram. A expectativa é que novas medidas fiscais sejam debatidas em reunião com líderes partidários já neste domingo.

Perto do fechamento, a curva indicava 84% de probabilidade de manutenção da taxa Selic em 14,75%% ao ano, com leve alta nas taxas curtas e baixa nas longas. No exterior, o rendimento do Treasury de dez anos estava estável a 4,462%%.

Leia mais em infomoney