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Juros futuros acompanham o dólar e sobem em dia de ajustes

Taxas dos DIs sobem após dias de recuo, refletindo pressão do dólar e ajustes no mercado. Incertezas comerciais e expectativas divididas sobre a próxima reunião do Copom contribuem para o cenário de volatilidade.

Taxas dos DIs fecham em alta nesta terça-feira, impulsionadas pela valorização do dólar em relação ao real. O movimento ocorreu após duas sessões mais favoráveis para ativos brasileiros.

A taxa do DI para janeiro de 2026 subiu para 14,73%, de 14,683% na sessão anterior. A taxa para janeiro de 2027 foi a 14,26%, contra 14,168%.

Nos contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 atingiu 14,39% (anteriormente 14,315%) e para janeiro de 2033 foi a 14,46% (anteriormente 14,402%).

Durante as duas sessões anteriores, as taxas recuaram, impulsionadas pela isenção tarifária de Donald Trump sobre produtos como smartphones e computadores.

Com a agenda de indicadores fraca, os mercados no Brasil passaram por ajustes, resultando na fraqueza do Ibovespa, alta do dólar e avanço das taxas futuras. Às 11h17, a taxa do DI para janeiro de 2029 atingiu 14,18%, em alta de 14 pontos-base.

No exterior, os Treasuries caíam, com o rendimento do de dez anos a 4,337%. No cenário comercial, a China suspendeu a aceitação de jatos Boeing como resposta a tarifas dos EUA.

A Casa Branca, por sua vez, afirmou que Trump está aberto a um acordo comercial, mas aguarda ação da China.

As apostas para o próximo encontro do Copom estão divididas. A probabilidade de alta de 50 pontos-base na Selic em maio foi para 65% e a de manutenção caiu para 10,50%.

Atualmente, a Selic está em 14,25%% ao ano.

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