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Juíza interrompe medida de Trump para revogar status legal de 500 mil imigrantes latinos

Decisão judicial impede planos de deportação em massa de imigrantes protegidos. Juíza destaca a responsabilidade do governo em honrar compromissos com migrantes legalmente autorizados.

Juíza federal bloqueia plano de Trump sobre imigração

Uma juíza federal americana, Indira Talwani, decidiu na segunda-feira que o presidente Donald Trump não pode cancelar o status legal temporário de mais de 500 mil imigrantes de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela, evitando assim deportações iminentes.

A decisão ocorreu no mesmo dia em que Trump recebeu o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, em um esforço para expulsar imigrantes para presídios na América Central.

A juíza argumentou que o plano de revogação, anunciado em março, usou uma interpretação errônea da lei de imigração, comprometendo a legalidade da remoção dos imigrantes que têm autorização para estar no país.

Segundo Talwani, os migrantes seriam forçados a escolher entre deixar o país ou aguardar processos de remoção. Defensores dos direitos dos imigrantes celebraram a decisão como uma grande vitória.

A revogação proposta retiraria a proteção legal dos imigrantes a partir de 24 de abril. A Casa Branca não comentou a decisão.

Acesse um clima de incerteza, pois a administração Trump busca encerrar proteções legais para migrantes, incluindo os afegãos e camaroneses. Uma tentativa de revogação do Status de Proteção Temporária (TPS) para venezuelanos também foi bloqueada.

Trump já havia prometido deportar "milhões" de imigrantes sem documentos e mencionou a Lei do Inimigo Estrangeiro, de 1798, para justificar a expulsão de membros de gangues, como a 'Trem de Aragua', para El Salvador.

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