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Juiza dá 24h para que gestão Trump apresente provas contra Mahmoud Khalil

Juíza exige que governo Trump apresente provas para justificar prisão de ativista pró-Palestina. A decisão ocorre em meio a críticas sobre a liberdade de expressão e possíveis abusos no tratamento de imigrantes nos Estados Unidos.

Juíza dos EUA estabelece prazo de 24 horas para o governo de Donald Trump apresentar provas contra Mahmoud Khalil. Ele está preso desde 8 de março, acusado de apoiar o Hamas em manifestações pró-Palestina na Universidade Columbia.

A juíza Jamee Comans determinou que, se não houver evidências de crimes até a próxima sexta-feira (11), a ação será encerrada e Khalil poderá ser solto.

O advogado Marc Van Der Hout afirmou que, após um mês, o governo não apresentou "um único fragmento de evidência" contra Khalil. Ele questiona se imigrantes podem expressar opiniões sobre a Faixa de Gaza sem medo de deportação.

A Primeira Emenda da Constituição americana protege a liberdade de expressão. Após a audiência, advogados do Departamento de Segurança Interna informaram que enviariam provas até às 17h de quarta-feira (9).

A detenção de Khalil gerou críticas de grupos de direitos humanos e de mais de cem legisladores democratas, que consideraram a ação um ataque à liberdade de expressão.

O governo alega que Khalil pode ser deportado devido a uma determinação do secretário de Estado Marco Rubio, mas não explicou como sua presença afetaria a política externa americana. Trump acusou o ex-estudante de apoiar o Hamas, o que é negado pela defesa de Khalil.

Trump prometeu deportar ativistas pró-Palestina que participam de protestos universitários contra a guerra em Gaza, argumentando que muitos são antissemitas e apoiam grupos terroristas.

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