HOME FEEDBACK

Juiz proíbe coronéis acusados na ação do golpe de usar farda em audiência: ‘Exército não é réu’

Debate sobre a proibição do uso de uniformes militares provoca questionamentos durante interrogatórios de coronéis envolvidos na trama golpista. Juiz esclarece que a ação é voltada para os acusados, e não para a instituição do Exército.

Início do terceiro ciclo de interrogatórios da ação penal da trama golpista ocorre com protestos dos advogados dos coronéis Rafael Moraes e Hélio Ferreira Lima. Eles reclamam da proibição do uso de uniformes militares durante a audiência.

O juiz Rafael Henrique Janela Tamai Rocha esclarece que a instituição Exército não está sendo acusada, mas sim militares envolvidos em um plano de golpe em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os oficiais têm até o final do dia 28 para usarem trajes civis. O impasse surgiu antes dos depoimentos do núcleo militar da trama golpista. A defesa de Rafael Moraes pediu justificativa para a proibição do uso de farda.

O juiz afirmou que a decisão foi de um ministro relator, dado que a acusação se dirige aos militares, não ao Exército.

Os advogados alegaram que a situação expos Rafael Moraes a um momento “vexatório”, sugerindo que ele pagasse por uma roupa emprestada. A defesa de Hélio Ferreira Lima também reportou uma advertência para retirar o uniforme.

O juiz reiterou que os militares são réus e não testemunhas. A defesa de Hélio Ferreira pediu adiamento do depoimento devido a exames periciais pendentes. O juiz negou, permitindo a inclusão das provas após o depoimento e a possibilidade de nova audiência se necessário.

Leia mais em estadao