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Juiz federal dos Estados Unidos questiona deportação de menina de 2 anos para Honduras

Juiz questiona legalidade da deportação de criança americana e marca audiência para investigar o caso. A situação destaca a controvérsia em torno das políticas de imigração do governo Trump, com crescentes críticas e desafios jurídicos.

Juiz federal preocupação com deportação de criança americana

Nesta sexta-feira (24), o juiz federal da Louisiana, Terry Doughty, expressou sua preocupação sobre a deportação de uma menina de dois anos, identificada como V.M.L., para Honduras, sem o devido processo legal.

A menina foi enviada ao país natal de sua mãe, Jenny Carolina Lopez Villela, após ser detida pelo Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE).

O pai da criança, residente nos EUA, apresentou uma petição judicial argumentando que não foi consultado sobre a deportação e que a filha, sendo cidadã americana, não poderia ser enviada ao exterior.

O juiz Doughty agendou uma audiência para 16 de maio para apurar o caso, ressaltando que a lei proíbe a deportação de cidadãos americanos e questionando se os procedimentos adequados foram seguidos.

De acordo com o governo federal, a deportação ocorreu a pedido da mãe, mas o juiz afirmou que não há provas claras de consentimento formal.

Essa situação faz parte das controvérsias sobre as políticas de imigração do governo Trump, que têm levado a expulsões em massa. O caso de V.M.L. levanta dúvidas sobre a legalidade dessas ações, semelhante a outras deportações controversas, como a de Kilmar Ábrego García.

Doughty tentou contatar a mãe após a deportação, mas foi informado que o voo já havia partido para Honduras. O governo não se manifestou oficialmente até o momento.

O debate sobre a legalidade das deportações continua a crescer, com juízes federais em desacordo com as ações do governo Trump, que intensificou a luta contra a imigração irregular desde sua reeleição.

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