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Judiciário gasta R$ 129 mi com segurança privada da alta cúpula

Gastos com segurança privada nos tribunais superiores despertam críticas sobre a necessidade e eficiência desse investimento público. Em 2025, são esperados desembolsos de R$ 128,8 milhões, com 828 agentes em atuação para proteger ministros e instalações judiciais.

Tribunais superiores da Justiça brasileira gastarão R$ 128,8 milhões em 2025 com segurança privada para seus ministros, prédios e funcionários.

Os serviços incluem escolta, vigilância 24h nas residências dos juízes e condução de veículos por profissionais armados.

Esse valor financiará 828 agentes em cortes como STF, STJ, TST, TSE e STM.

Supremo Tribunal Federal é o maior contratante, com 230 funcionários de segurança e um custo estimado de R$ 41.987.370,12.

O STM declarou que seu contrato anual é de R$ 3,1 milhões.

  • Todos os 93 ministros têm direito às regalias.
  • Por mês, os gastos com segurança chegam a R$ 10,7 milhões.
  • Custo por funcionário no STJ pode chegar a R$ 16.129,31.

A maior parte da segurança pessoal é feita por policiais judiciais. Contratos são geridos por cinco empresas.

A taxa de homicídios em Brasília é uma das mais baixas do Brasil, com 6,94 por 100 mil habitantes.

STF e STM não responderam aos contatos, enquanto o TSE optou por não comentar. O STJ defendeu seus contratos, afirmando que são compatíveis com outros.

O valor total de R$ 128,8 milhões é apenas uma parte dos gastos com segurança nos tribunais, que também têm Polícia Judicial interna.

Exemplos de atuação da Polícia Judicial incluem intervenções como a detenção de um advogado no STF durante um tumulto.

Os custos dos serviços da Polícia Judicial são nebulosos e não estão padronizados nos dados disponíveis.

As informações sobre segurança são frequentemente mantidas em sigilo para evitar compromissos à segurança dos protegidos.

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