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JPMorgan manterá investimentos de longo prazo na China, apesar das tensões, diz Dimon

JPMorgan Chase reafirma sua estratégia de investimento na China, apesar das tensões geopolíticas. Jamie Dimon destaca a inovação chinesa e o compromisso do banco em atender às necessidades de seus clientes na região.

Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, reafirmou o compromisso do banco com investimentos de longo prazo na China, apesar das tensões entre os governos dos EUA e da China.

Durante a Cúpula Global da China em Xangai, ele declarou: “Sim, há todas essas outras questões que causam consternação, mas temos que lidar com o mundo que temos”.

Dimon reconheceu a pressão crescente sobre o banco ao negociar com a segunda maior economia mundial. No entanto, ele acredita que as empresas continuarão a atuar na China, citando a inovação rápida do país e o interesse global sustentado.

O banco permanece ativo, mesmo após o Departamento de Defesa dos EUA listar a fabricante de baterias CATL como suspeita de vínculos militares. Dimon afirmou que o JPMorgan fará diligência em relação a essas questões.

Nos últimos anos, a empresa reestruturou suas operações na China e Hong Kong. Contudo, sinais de recuperação no mercado foram observados, como aumento nas vendas de ações e estímulos econômicos. A trégua tarifária entre Pequim e Washington também contribuiu para a recuperação dos mercados.

Rita Chan, co-oficial sênior para a China, destacou um interesse crescente de investidores estrangeiros e um cenário encorajador de liquidez. O JPMorgan tem investido fortemente na China, sendo o único banco de Wall Street com controle total sobre suas operações na região.

Na Ásia-Pacífico, o banco espera um crescimento superior à média global, com focus em oportunidades no Japão e na Índia. Em 2023, a receita líquida da região foi de US$ 12 bilhões, um aumento de 13% em relação ao ano anterior.

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