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JPMorgan eleva Yduqs e Ânima e rebaixa Cogna e Ser ao revisar setor; ações reagem

JPMorgan faz ajustes em recomendações no setor educacional, elevando Yduqs e Ânima a "compra", enquanto rebaixa Cogna. As ações reagem com variações significativas na B3.

JPMorgan revisou suas preferências no setor de educação e destacou a Yduqs (YDUQ3), elevando sua recomendação de neutra para compra.

O preço-alvo foi ajustado de R$ 10,50 para R$ 20. A Cogna (COGN3) foi rebaixada de compra para neutra, sem preço-alvo definido.

Essas mudanças refletem maior visibilidade na geração de fluxo de caixa livre (FCF) da Yduqs em 2025, com um yield estimado de 13,5%, superior ao da Cogna, que é de 9,3%.

Além disso, a Ânima (ANIM3) teve sua recomendação elevada, enquanto a Ser (SEER3) foi rebaixada.

Na B3, às 10h55 do dia 17, YDUQ3 subia 5,97% (R$ 14,19) e COGN3 caía 4,74% (R$ 2,21). A ANIM3 destacou-se com alta de 14,45% (R$ 3,01), enquanto SEER3 subia 2,10% (R$ 5,36).

O FCF da Yduqs deverá ter base comparativa mais fácil, já que 2024 foi afetado negativamente por um programa de Diluição Solidária (DIS). O impacto deve ser menor em 2025.

Para a Cogna, o fluxo de caixa foi beneficiado pela recuperação do PEP, mas essa tendência não deve se repetir em 2025. A Cogna também enfrenta riscos regulatórios maiores em cursos de saúde a distância.

O JPMorgan observa que a Cogna teve valorização de 110% no ano, enquanto a Yduqs valorizou 55% e o Ibovespa apenas 8%.

Entre as menos líquidas, o banco prefere a Ânima, com recomendação elevada para compra, em vez de Ser, que foi rebaixada para neutra e teve seu preço-alvo reduzido de R$ 9 para R$ 8.

A Ânima se destaca pela forte geração de FCF de 14,2%% e baixa exposição ao ensino a distância e cursos de saúde.

Embora a Ser tenha potencial de valorização, seu fluxo de caixa deve ser menor devido ao programa de financiamento Ser Solidário, resultando em um yield de 11%.

A Afya, mantida em neutra, é considerada bem precificada, com um yield estimado de 8% para 2025.

O JPMorgan projeta que, apesar da elevação das taxas de juros, o crescimento do EBITDA compensará o aumento das despesas financeiras líquidas, permitindo que todas as empresas do setor continuem gerando um fluxo de caixa livre sólido.

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