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Jornalista sueco é condenado na Turquia por insultar presidente

Jornalista sueco enfrenta grave acusação de terrorismo após ser condenado por insultar presidente turco. Defesa ressalta que Medin nega participação em protesto que gerou a prisão.

Jornalista sueco Joakim Medin foi preso na Turquia em março, condenado a 11 meses de prisão por “insultar o presidente” Recep Tayyip Erdogan durante protesto em Estocolmo.

A condenação foi suspensa, mas Medin permanece detido por outra acusação: “pertencer a uma organização terrorista”.

O repórter do Dagens ETC participou da audiência por videoconferência a partir da prisão de Silivri.

A Justiça turca o acusa de ter participado de manifestação do PKK em janeiro, onde um boneco de Erdogan foi pendurado de cabeça para baixo, algo que Medin nega, afirmando estar na Alemanha a trabalho.

Ele declarou: “Nunca tive intenção de insultar o presidente. Eu tinha a tarefa de escrever os artigos”.

Medin, de 40 anos, foi preso ao chegar a Istambul para cobrir manifestações relacionadas à prisão do prefeito Ekrem Imamoglu.

O jornalista relatou violações de seus direitos básicos durante a detenção, como acesso a tradutor e advogado.

Ele enfrentará julgamento posterior por acusações que podem resultar em até nove anos de prisão, baseadas em seu trabalho jornalístico.

Baris Altintas, da ONG MLSA, representa Medin e ressalta que as acusações são infundadas.

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