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Jornada de empresas ao 'net positive' passa por medir seu verdadeiro impacto na sociedade e natureza

Empresas como Afya e Natura demonstram que é possível unir lucro e impacto social positivo. Elas utilizam métricas robustas para avaliar seus resultados e traçar estratégias eficazes de sustentabilidade.

No livro “Net Positive”, Paul Polman e Andrew Winston defendem que as empresas devem gerar impacto socioambiental positivo, além de lucros.

Para que isso ocorra, é crucial a mensuração dos impactos que as empresas causam. A Afya, hub de educação médica no Brasil, utilizou um estudo robusto, em parceria com a Flow.Ers, para quantificar esses impactos.

O Relatório de Avaliação de Impacto destaca que, de 2004 a 2021, a atuação da empresa na educação superior reduziu as internações por doenças preveníveis em até 15,2% em 20 municípios.

Além disso, a cada R$ 1,00 investido nos cursos de Medicina, geraram-se R$ 3,58 em benefícios sociais, totalizando um impacto econômico de R$ 15,8 bilhões entre 2020 e 2021.

A Natura &Co. também mensura seu impacto com o Integrated Profit & Loss (IP&L), onde cada R$ 1 de receita gera R$ 2,70 de impacto positivo.

Ambas as empresas foram citadas no livro "Net Positive" como exemplos de organizações que entendem a importância de rastrear seu impacto social e ambiental.

Desafios permanecem, como a redução das emissões de gases de efeito estufa e a captura de dados na cadeia de valor. A Fundação Eco+ visa auxiliar empresas em isso, utilizando seu chatbot SustenBOT para medir a maturidade em práticas ESG.

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