Jiu-jitsu brasileiro se consolida nos EUA com 3 mil academias e mercado milionário
O crescente sucesso do Brazilian Jiu-Jitsu nos Estados Unidos é impulsionado pela influência da família Gracie e o aumento de academias espalhadas pelo país. Profissionais brasileiros encontram oportunidades lucrativas, com rendimentos anuais que podem ultrapassar US$ 150 mil.
O crescimento do Brazilian Jiu-Jitsu (BJJ) nos EUA
Nos Estados Unidos, o jiu-jitsu é amplamente conhecido como Brazilian Jiu-Jitsu, com cerca de 3 mil academias usando a sigla BJJ. O fenômeno está relacionado à Barra Gracie, que possui 400 academias, principalmente em estados como Califórnia, Flórida, Texas, Arizona e Illinois.
Oportunidades para professores brasileiros
O mercado para professores brasileiros é promissor, com salários anuais entre US$ 50 mil e US$ 80 mil. Donos de academias estabelecidas podem ganhar acima de US$ 150 mil anuais.
O mineiro Paulo Vittorino, de 43 anos, aprendeu na Barra Gracie no Brasil e hoje é sócio de uma academia na Flórida. Ele se inspirou nas lutas lendárias dos irmãos Gracie.
História do Jiu-Jitsu no Brasil
No início do século XX, irmãos Gracie conheceram Mitsuyo Maeda, que trouxe o judô ao Brasil. Carlos Gracie introduziu a técnica e os famosos “Desafios Gracie” para demonstrar a eficácia do jiu-jitsu.
O irmão Helio Gracie adaptou a técnica para torná-la acessível a pessoas com menos força física, tornando-se um ídolo nacional.
A popularização nos EUA
Na década de 1970, Rorion Gracie se estabeleceu na Califórnia e expôs o jiu-jitsu em competições, culminando na criação do UFC em 1993 para mostrar a superioridade do BJJ.
Legado e expansão da Gracie Barra
Carlos Gracie Jr. fundou a Gracie Barra em 1986, que hoje conta com mais de mil unidades em 40 países, mantendo um método de ensino uniforme e formando campeões mundiais.