Janja vira alvo de críticas e desinformação nas redes sociais
Primeira-dama enfrenta intensa campanha de desinformação nas redes sociais, com ataques direcionados à sua imagem e ao governo Lula. As críticas surgem após comentários polêmicos de Janja sobre redes sociais e alegações de corrupção relacionadas a viagens oficiais.
A primeira-dama Janja da Silva é alvo de campanha de desinformação e ataques de ódio nas redes sociais a partir de grupos de direita. O foco é associá-la a temas controversos e desgastar a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Dados da Palver, plataforma que monitora grupos de Whatsapp e Telegram, revelam que o nome de Janja foi mencionado em número recorde no dia 14 de maio, após um jantar com o presidente chinês Xi Jinping, onde ela comentou sobre o TikTok.
A posição de Janja causou mal-estar e gerou repercussões negativas. No dia 13 de maio, Lula expressou irritação com o vazamento das informações, afirmando que ele fez o questionamento ao líder chinês, defendendo o direito da esposa de falar.
A oposição intensificou as críticas à primeira-dama, questionando seu papel e a legitimidade de suas falas, uma vez que não foi eleita. As falas de Lula sobre Janja foram distorcidas e utilizadas em montagens, especialmente quando ele disse que ela “não nasceu para ser dona de casa”, gerando descontentamento entre donas de casa brasileiras.
A Palver também reportou ataques envolvendo a “honra e dignidade” de Janja, assim como alegações de “desvio de dinheiro público”, ligadas a viagens da primeira-dama. Recentemente, informações falsas circularam sobre um suposto carregamento de 200 malas levadas por Janja à Rússia.
Os ataques continuam, com críticas à sua recente entrevista sobre regulamentação das redes sociais na China. Janja questionou a dificuldade de regular plataformas no Brasil e negou causar constrangimento diplomático. Ela destacou que a China tem legislação rigorosa sobre o uso de redes sociais, especialmente para crianças.