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Janaina Paschoal pode perder mandato por fraude à cota de gênero

Juiz rejeita contestações de vereadores sobre fraude à cota de gênero nas eleições de 2022. A decisão pode levar à cassação dos mandatos e inelegibilidade do presidente do PP em São Paulo.

Juiz rejeita contestações de vereadores acusados de fraude à cota de gênero

O juiz Antônio Maria Patiño Zorz, da 0001ª Zonal Eleitoral de São Paulo, rejeitou na 4ª feira (4.jun.2025) a maioria das contestações de Janaina Paschoal e outros 3 vereadores do PP de São Paulo, acusados de fraude à cota de gênero nas eleições de 2022.

A ação pode resultar na cassação dos mandatos.

Zorz considerou os pedidos de prova como “intempestivos” e sem utilidade. O caso envolve a suposta inscrição de 5 candidatas laranjas nas eleições de 2024.

O PP lançou 37 candidatos a vereador: 24 homens e 13 mulheres. Contudo, 5 mulheres tiveram resultados nulos nas urnas e não participaram da campanha.

A Aije (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) foi proposta por Paulo Frange (MDB-SP) e a Frente Brasil da Esperança e pede a cassação dos mandatos e a inelegibilidade do presidente do diretório do PP em SP, Fasto Ruy Pinato.

Em 30 de abril, o MPE-SP deu parecer favorável à cassação, afirmando haver “fortes indícios” de fraude na cota de gênero.

Posicionamentos dos vereadores:

  • Janaina Paschoal: Classificou o pedido de cassação como “descabido” e defendeu que todas as candidatas eram reais e queriam concorrer.
  • Dr. Murillo Lima: Afirmou que suas ações são pautadas pelo respeito às normas eleitorais, reafirmando sua confiança na Justiça Eleitoral.

O Poder360 tentará obter resposta dos vereadores Sargento Nantes e Major Palumbo e atualizará a notícia conforme a manifestação dos mesmos.

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