Jair e Carlos Bolsonaro escolhiam alvos da “Abin paralela”, diz PF
Relatório da PF revela a participação ativa de Jair e Carlos Bolsonaro em operações ilegais da Abin, com foco na desinformação e proteção da família. Investigação aponta indícios de formação de organização criminosa e uso de informações sigilosas para fins políticos.
Relatório da PF revela que o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Carlos Bolsonaro, desempenharam papéis centrais em operações ilegais da Abin.
No dia 18.jun.2025, o ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo da investigação sobre a chamada “Abin paralela”.
O documento da Polícia Federal destaca que:
- Jair Bolsonaro, identificado como “01”, e Carlos, “02”, formavam um núcleo político de uma organização criminosa.
- Jair recebia relatórios de Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin, sobre operações como “Armadeira 1” e “Armadeira 2”.
- Documentos indicam que Jair ajudou a descredibilizar o sistema eleitoral, reforçando narrativas sobre fraudes.
- Carlos comandava ações de desinformação em redes sociais, usando informações sigilosas da estrutura clandestina.
- O relatório menciona o “gabinete do ódio” e uma “inteligência paralela” por ele criada.
- Carlos era sócio da MELLO Comunicação, usada para campanhas do “gabinete do ódio”.
- A Abin monitorou atividades do filho Jair Renan para proteger a família.
- Jair Bolsonaro participou de reuniões para obstruir a Operação Furna da Onça, embora não tenha sido indiciado.
- Carlos foi indiciado por integrar organização criminosa, com pena agravante devido à sua posição como funcionário público.
A PF não indiciou Jair formalmente, mas a conduta dele será considerada para futuras responsabilizações.
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