HOME FEEDBACK

J.P. Morgan cria divisão geopolítica após alerta de ‘ponto crucial’

Novo “Centro para Geopolítica” do J.P. Morgan visa oferecer insights sobre riscos globais que impactam negócios. A iniciativa se destaca em um cenário de crescente complexidade e incerteza nas relações internacionais.

O J.P. Morgan lançou uma nova unidade chamada “Centro para Geopolítica”, com foco em orientar seus clientes sobre riscos geopolíticos, conforme enfatizado pelo CEO Jamie Dimon.

A unidade visa abordar tópicos como:

  • Rússia e Ucrânia
  • Oriente Médio
  • Rearmamento global

Relatórios serão divulgados trimestralmente, incluindo questões polêmicas como populismo e inteligência artificial. O executivo Derek Chollet, responsável pela iniciativa, afirmou que a geopolítica está impactando os resultados das empresas.

As empresas têm contratado ex-líderes de áreas militares e governamentais para navegar por tensões globais. O Citigroup anunciou a contratação de Robert Lighthizer, ex-representante comercial dos EUA, enquanto o J.P. Morgan trouxe Mark Milley, general aposentado, como consultor.

Dimon alertou sobre os desafios geopolíticos desde a invasão da Ucrânia, descrevendo o cenário atual como o mais perigoso desde a Segunda Guerra Mundial. Ele destaca que o risco geopolítico é “muito, muito, muito alto”.

Sob a liderança de Peter Scher, a unidade foi criada para fornecer insights sobre um mundo pós-Covid, marcado por:

  • Competição global
  • Interconectividade profunda
  • Rápida mudança tecnológica
  • Volatilidade econômica
  • Conflitos regionais
  • Rivalidades geopolíticas

Os relatórios analisam dinâmicas e cenários, incluindo:

  • “Um Novo Tabuleiro de Xadrez para o Oriente Médio”
  • “O Fim do Jogo Rússia-Ucrânia e o Futuro da Europa”

Esses documentos visam fornecer uma estrutura prática para entender e enfrentar um cenário global complexo.

Leia mais em valoreconomico