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Itaú BBA: Selic deixa temporada de resultados 2º trimestre no 0 a 0

Itaú BBA alerta que o aumento da Selic pode neutralizar os resultados positivos das empresas do Ibovespa. Apesar do crescimento na receita de commodities, o impacto dos juros altos tende a limitar os lucros finais.

Selic atinge níveis restritivos, afetando resultados das empresas do Ibovespa no 2º trimestre, conforme análise do Itaú BBA.

A receita média das exportadoras de commodities, como Petrobras e Vale, deve crescer 15% em comparação com o mesmo período de 2024, segundo o estrategista-chefe Daniel Gewehr.

A previsão é de um lucro antes de juros (Ebitda) 10% superior nesta temporada. Porém, os juros médios aumentaram mais do que em qualquer período nos últimos 10 anos.

A Selic saltou de 10,60%% para 14,38%% entre abril e junho de 2024, criando um cenário alarmante para empresas com dívidas.

Gewehr afirma que a Selic atuará como uma “foice” no otimismo, reduzindo o impacto da receita operacional e do Ebitda para próximo de 0%.

Apesar disso, o endividamento médio do Ibovespa está “controlado”, em 1,9 vezes seu lucro operacional. Cerca de 60% das empresas têm mais da metade de suas dívidas atreladas aos juros.

Os setores domésticos, como energia, saneamento, construção e bancos, são os destaques. Gewehr recomenda investir em empresas mais previsíveis e sem revisões negativas de lucro.

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