Itamaraty diz que ativista brasileiro em barco interceptado por Israel retornará ao Brasil
Thiago Ávila é retornado ao Brasil após ser detido em Israel enquanto tentava levar ajuda humanitária a Gaza. O Itamaraty garante assistência durante o processo de repatriação do ativista.
Itamaraty confirma retorno do ativista Thiago Ávila ao Brasil
Nesta segunda-feira (9), o Itamaraty informou que Thiago Ávila foi levado ao aeroporto de Tel Aviv após ser interceptado pelas forças de Israel na embarcação Madleen, a caminho da Faixa de Gaza.
A secretária-geral do ministério garantiu a presença de funcionários da embaixada para assegurar que Ávila receba tratamento digno. O ativista estava a bordo com 11 pessoas, incluindo a ativista sueca Greta Thunberg, pertencentes à Flotilha da Liberdade, que tentava romper o bloqueio israelense em Gaza.
Não há previsão de chegada de Ávila ao Brasil. Nesta segunda, a secretária-geral do Itamaraty, embaixadora Maria Laura da Rocha, se reuniu com a esposa do ativista, Lara Souza, e deputados, incluindo Erika Kokay e Natália Bonavides.
A Flotilha informou que os tripulantes estavam detidos em Israel e deveriam ir a um centro de detenção, a menos que aceitassem deportação imediata. Israel confirmou a detenção e afirmou que todos os ativistas receberiam atendimento médico.
Em comunicado, a irmã de Ávila mencionou que ainda não havia contato com ele. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que as Forças Armadas mostraram um vídeo sobre o ataque do Hamas, mas a tripulação do Madleen se recusou a assisti-lo, chamando os ativistas de "antissemita".
Israel anunciou que os suprimentos a bordo do barco seriam confiscados e entregues a palestinos através de canais humanitários.