Israel x Irã: O que Lula falou sobre o conflito até agora
Brasil condena ataques entre Israel e Irã e pede fim das hostilidades, mas enfrenta críticas. O governo nega envolvimento em vendas de urânio ao Irã, classificando informações como fake news.
Conflito entre Israel e Irã impacta diplomacia mundial, incluindo o Brasil. Governos se manifestam, pedindo o fim das hostilidades.
A posição inicial do Brasil foi de condenação imediata ao ataque de Israel. O Ministério das Relações Exteriores criticou a agressão, alertando para o risco à paz mundial.
A nota foi criticada pela oposição, incluindo Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que defendeu Israel. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se manifestou publicamente contra nenhum dos lados.
Lula já havia sido criticado por declarações sobre Israel, chamando as ações em Gaza de "genocídio" e comparando-as ao Holocausto. Ele foi declarado persona non grata por Israel, em resposta a essas falas.
No passado, Lula manteve relações com o Irã, recebendo o líder Mahmoud Ahmadinejad e promovendo o diálogo sobre o programa nuclear iraniano. Apesar disso, o governo alegou não interferir em assuntos internos de outros países.
A informação de que o Brasil teria vendido urânio enriquecido ao Irã circulou nas redes sociais, mas foi negada pelo governo e pela Indústrias Nucleares do Brasil (INB). A INB reafirmou que não tem negócios com o Irã e que produz urânio apenas para fins pacíficos.
A INB também é signatária de tratados internacionais que proíbem o fornecimento de material nuclear para fins militares.