HOME FEEDBACK

Israel reconhece autoria de novo de ataque a trabalhadores humanitários em Gaza

Israel reconhece ataque a instalação da ONU em Gaza que resultou na morte de funcionário búlgaro. Incidente levanta preocupações sobre a segurança de trabalhadores humanitários na região em meio ao conflito.

Exército israelense admite ataque a instalações da ONU

Na quinta-feira (24), o Exército israelense reconheceu que suas forças atacaram uma casa de hóspedes da ONU na Faixa de Gaza em 19 de março, resultando na morte de um funcionário búlgaro e ferindo outros seis.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, retirou um terço da equipe em Gaza, citando preocupações de segurança para os 2 milhões de palestinos no enclave. Esse é o segundo reconhecimento de fogo amigo em uma semana, em um conflito considerado o mais mortal para trabalhadores humanitários.

Após inicialmente negar qualquer envolvimento, o Exército israelense se desculpou e afirmou que o ataque ocorreu devido à “presença inimiga avaliada”, sem identificar corretamente a instalação da ONU.

Consequências do ataque

  • Investigação adicional será conduzida;
  • O búlgaro morto foi identificado como Marin Valev Marinov, um experiente marinheiro da ONU.
  • Desde o início da guerra em 7 de outubro de 2023, 285 funcionários da ONU foram mortos em Gaza.

Em outro incidente em março, 15 trabalhadores humanitários foram mortos quando forças israelenses abriram fogo contra um comboio de ambulâncias. O Exército justificou o ataque afirmando que as luzes das ambulâncias estavam apagadas e que suspeitava da presença de membros do Hamas.

O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, destacou que a localização das instalações é conhecida pelo Exército e pediu mais responsabilização por todos os ataques a funcionários da ONU.

As Convenções de Genebra garantem a proteção de trabalhadores humanitários, e a ONU reiterou a necessidade do cumprimento do direito humanitário internacional por todas as partes envolvidas.

Leia mais em folha