Israel ordena evacuação no centro de Gaza e amplia ações; 73 palestinos são mortos
Israel ordena evacuação de áreas em Gaza enquanto intensifica ataques a terroristas. O acesso a ajuda humanitária é severamente comprometido, deixando civis em situação crítica.
Novas Evacuações em Gaza: O Exército de Israel anunciou novas ordens de evacuação em Gaza, atingindo áreas centrais pouco exploradas até agora.
Essa medida afeta o acesso entre Deir al-Balah e cidades do sul, como Rafah e Khan Younis, onde organizações humanitárias operam.
Alerta Militar: O porta-voz do Exército, Avichay Adraee, avisou sobre ataques intensificados a terroristas, pedindo que residentes se dirijam à zona humanitária de Muwasi.
De acordo com o Ministério da Saúde palestino, 73 pessoas foram mortas em Gaza neste domingo, com a maioria das vítimas no norte, onde 67 palestinos faleceram ao tentar acessar ajuda.
Atividades Terrestres: As Forças de Defesa de Israel estão ampliando ações em Jabalia contra organizações terroristas, informando que centenas de alvos foram destruídos.
Negociações: Enquanto isso, as negociações de cessar-fogo com o Hamas no Catar permanecem estagnadas, sem avanços significativos.
Feridos e Deslocados: Além das mortes, mais de 150 pessoas ficaram feridas. O Hospital Shifa relatou que 48 mortos e 150 feridos buscavam ajuda, com testemunhas afirmando que o Exército disparou contra eles.
O Hospital Nasser também registrou 17 mortos e 69 feridos na cidade de Rafah, próximos a pontos de distribuição de ajuda.
Acesso Cortado: As ordens de evacuação afetam localizações de organizações de ajuda, e as Nações Unidas estão buscando esclarecimentos sobre se suas instalações estão inclusas nas ordens.
Cenário Humanitário: Gaza enfrenta uma crise humanitária severa, com mais de 2 milhões de palestinos em dificuldade. A atual ofensiva israelense já causou a morte de mais de 58 mil palestinos desde o início do conflito em outubro de 2023.
Pressão sobre Israel: O Fórum das Famílias dos Reféns criticou as ordens de evacuação, questionando os objetivos do governo israelense e a falta de um plano de guerra claro.