‘Israel nos sequestrou em águas internacionais’, diz Greta Thunberg ao chegar à França

Greta Thunberg acusou Israel de “sequestrar” ativistas do veleiro Madleen em águas internacionais. A declaração foi feita nesta terça-feira (10) ao chegar a Paris, após ser expulsa por autoridades israelenses.

O Madleen foi interceptado na segunda-feira enquanto tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, com 12 ativistas a bordo, incluindo Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila. A Marinha israelense os escoltou para o porto de Ashdod.

Thunberg afirmou: “Fomos sequestrados em águas internacionais e levados para Israel. Não violamos nenhuma lei.” Os ativistas eram de vários países, incluindo França, Alemanha e Turquia. Quatro dos seis franceses presentes no veleiro se recusaram a assinar os papéis de expulsão.

Thunberg pediu a “libertação imediata” dos ativistas retidos, bem como a chegada de ajuda humanitária em Gaza e o fim da ocupação israelense. O barco foi fretado pela Coalizão Flotilha da Liberdade, que busca solidariedade com os palestinos.

Ela ressaltou: “Continuaremos fazendo tudo o que pudermos, porque essa é a promessa que fizemos aos palestinos.” O governo israelense criticou Thunberg e os demais por tentarem realizar uma “provocação midiática”. A ONU alertou sobre a grave situação humanitária em Gaza devido ao conflito.

Com informações AFP