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Israel 'nos sequestrou em águas internacionais', diz Greta Thunberg ao chegar à França

Ativistas a bordo do veleiro Madleen denunciam abuso das autoridades israelenses após serem interceptados em águas internacionais. Greta Thunberg pede libertação imediata dos companheiros e alerta sobre a crise humanitária em Gaza.

Greta Thunberg acusou Israel de "sequestrar" ativistas a bordo do veleiro Madleen durante interceptação em águas internacionais.

A embarcação, que transportava 12 ativistas pró-palestinos, foi interceptada na segunda-feira enquanto tentava levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A Marinha israelense escoltou o grupo para o porto de Ashdod.

Ao chegar ao aeroporto Charles de Gaulle em Paris, Thunberg declarou: "Fomos sequestrados em águas internacionais e levados contra a nossa vontade para Israel". Ela enfatizou que não violaram nenhuma lei e que não fizeram nada de errado.

Os ativistas incluíam representantes da França, Alemanha, Brasil, Turquia, Suécia, Espanha e Países Baixos. Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila assinaram documentos que possibilitaram sua expulsão. Quatro dos seis franceses, inclusive a eurodeputada Rima Hassan, se negaram a assinar.

A Chancelaria israelense informou que o grupo aguarda procedimentos judiciais. Thunberg expressou preocupação pelos que ainda estão retidos e pediu pela "libertação imediata" e pela chegada de ajuda humanitária em Gaza.

O barco foi fretado pela Coalizão Flotilha da Liberdade, movimento criado em 2010 que combina ajuda humanitária e protesto contra o bloqueio de Gaza. Thunberg afirmou: "Não vamos parar. Continuaremos fazendo tudo o que pudermos".

O governo israelense, por sua vez, acusou Thunberg e os demais de tentarem "encenar uma provocação midiática". A pressão internacional sobre Israel para encerrar a guerra em Gaza aumenta devido às condições críticas enfrentadas pela população local, conforme reportado pela ONU.

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