Israel lança 1ª ofensiva em região de Gaza lotada de civis onde acredita que estejam os reféns
Ataques israelenses em Deir al-Balah intensificam crise humanitária em Gaza, enquanto famílias de reféns clamam por proteção. A ONU alerta para a escassez de alimentos e serviços essenciais em meio ao deslocamento forçado de civis.
Israel avança em Deir al-Balah - Nesta segunda-feira (21), o Exército israelense iniciou operações por ar e terra na cidade de Gaza, antes não atingida por ataques em grande escala, acreditando que reféns do Hamas possam estar na região.
Civis em perigo - A área abriga civis que tentam fugir dos bombardeios, com recente ordem da ONU para deslocamento forçado de 50 mil a 80 mil pessoas. A ONU estima que 87,8% do território esteja agora sob ordens de deslocamento, exigindo que 2,1 milhões de civis se concentrem em apenas 12% da Gaza.
Infraestrutura humanitária ameaçada - A ordem de deslocamento impactou armazéns, clínicas e infraestrutura hídrica. Danos a essas estruturas futuras podem ser fatais, conforme alertou o Ocha.
Reações das famílias dos reféns - O Fórum das Famílias dos Reféns expressou preocupação com segurança de seus parentes durante as operações e pediu explicações do governo israelense sobre as medidas de proteção.
Casualidades em ataques - Em Khan Younis, bombardeios mataram pelo menos cinco civis. No total, a violência já resultou em óbitos de civis, incluindo crianças.
Incidentes hospitalares - Um militar israelense deteve um chefe de hospital, e informes falam de mortes por fome em instituições de saúde. A falta de suprimentos e comida é crítica, segundo relatos de médicos locais.
Apelo internacional - A UNRWA pediu o fim do bloqueio para permitir a entrada de ajuda humanitária e continuar a fornecer alimentos essenciais. O Papa Leão 14 manifestou-se contra o deslocamento forçado durante contato com o presidente da Autoridade Palestina.