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Israel intercepta navio que levava Greta e Thiago Ávila a Gaza

Ativistas, incluindo Greta Thunberg, foram interceptados enquanto tentavam enviar ajuda à Gaza, gerando polêmica sobre a eficácia das entregas humanitárias. O governo israelense defendeu sua ação, afirmando que já há um fluxo significativo de apoio humanitário para a região.

Governo de Israel intercepta barco Madleen

No domingo (8.jun.2025), Israel interceptou o barco Madleen, que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

A embarcação transportava a ativista sueca Greta Thunberg, o brasileiro Thiago Ávila e outros 10 ativistas.

Imagens mostraram a embarcação atingida por produtos químicos lançados por drones. Os ativistas foram forçados a jogar os celulares no mar.

A deputada europeia Rima Hassan, a bordo do barco, publicou uma foto do líquido branco cobrindo a embarcação.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel confirmou a ofensiva, afirmando que o "iate de selfies" dos ativistas estava seguro e que todos os tripulantes deveriam retornar para seus países.

O ministério criticou a ação, dizendo que a ajuda enviada era inferior a um caminhão e que mais de 1.200 caminhões de ajuda haviam chegado a Gaza recentemente.

A equipe de Israel acrescentou que os donativos do Madleen seriam entregues a Gaza através de canais humanitários “reais”.

A embarcação faz parte da Freedom Flotilla, que partiu da Sicília em 1º de junho. Esta é a segunda tentativa de romper o bloqueio: em maio, um outro navio da coalizão foi atacado por drones próximo a Malta.

Thiago Ávila, 38 anos, é comunicador e ativista socioambiental. Ele possui uma trajetória de militância em direitos humanos e já atuou em diversos países.

Ele mencionou em uma publicação que sua renda vem de palestras e apoio de pessoas, atuando como freelancer.

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