Israel diz ter atacado centros de comando da Força Quds em Teerã
Conflito entre Israel e Irã se intensifica com novos ataques, resultando em diversas vítimas e preocupações sobre uma escalada regional. A diplomacia da UE busca formas de mediar a situação, enquanto os EUA se posicionam contra ações mais agressivas.
Conflito entre Israel e Irã: No dia 16 de junho de 2025, as FDI (Forças de Defesa de Israel) atacaram centros de comando da Força Quds, unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã, marcando o 4º dia de ofensivas entre os países.
O conflito começou em 13 de junho, quando Israel realizou ataques a instalações nucleares iranianas. Em comunicado, o Exército israelense justificou os ataques afirmando que os operativos da Quds planejavam ações terroristas contra Israel.
A Força Quds, formada na década de 1980, tem papel crucial nas relações do Irã com grupos armados no Oriente Médio, como Hezbollah e Hamas. Desde o início dos ataques, Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária, foi morto e substituído por Ahmed Vahidi. A escalada de ataques levanta temores de um conflito regional.
No dia 15 de junho, o Irã denunciou ataques israelenses a refinarias e áreas civis, resultando em uma nova onda de mísseis lançados contra Israel na madrugada de 16 de junho. Explosões foram reportadas, especialmente em Tel Aviv, e mísseis foram interceptados pelos sistemas defensivos israelenses.
Segundo dados do Ministério da Saúde do Irã, 224 pessoas morreram desde o início dos ataques, com um número significativo de civis entre as vítimas. Israel reportou 14 mortos e 390 feridos durante o mesmo período.
O Consulado dos EUA em Tel Aviv sofreu danos menores, mas não houve feridos entre o pessoal americano, que permanece em precaução.
A chefe da diplomacia da UE convocou uma reunião de emergência para 17 de junho, visando discutir a situação entre Tel Aviv e Teerã, mas os resultados ainda são incertos.
Por fim, uma autoridade americana revelou que o presidente dos EUA, Donald Trump, vetou um plano de Israel para assassinar o aiatolá Ali Khamenei, indicando que tal ação poderia agravar a tensão na região.