Israel diz que tropas permanecerão em áreas tomadas que representam 30% da Faixa de Gaza
Forças israelenses mantêm controle sobre áreas da Faixa de Gaza, enquanto população é forçada a se deslocar em meio a bombardeios. Israel promete bloquear ajuda humanitária, intensificando a crise na região.
Exército de Israel anunciou que suas tropas permanecerão em zonas de segurança na Faixa de Gaza, cobrindo cerca de 30% do território palestino, forçando a população local a se deslocar devido aos ataques de Tel Aviv.
O ministro da Defesa, Israel Katz, afirmou que as tropas israelenses funcionam como uma barreira entre o inimigo e as comunidades, ao contrário de práticas passadas.
Desde o reinício da ofensiva em 18 de março, Israel atingiu cerca de 1.200 alvos terroristas e realizou mais de cem eliminações direcionadas.
Uma porta-voz da ONU informou que cerca de 500 mil palestinos foram deslocados em Gaza desde a ruptura do cessar-fogo com o Hamas.
Katz declarou que Tel Aviv continuará bloqueando a ajuda humanitária à Gaza, onde 91% da população pode estar em insegurança alimentar, afirmando que a política de Israel é clara nesse aspecto.
Médicos Sem Fronteiras criticou a situação humanitária como "uma vala comum" e destacou o desprezo pela segurança dos trabalhadores em Gaza.
Israel tem bloqueado a ajuda na faixa desde 2 de março, uma medida que era uma alavanca de pressão contra o Hamas para libertação de reféns.
Organizações humanitárias consideram essa ação uma violação do direito internacional humanitário.
Katz também anunciou que a cidade de Rafah e o corredor Morag foram tomados, concentrando a população em regiões menores, o que está piorando significativamente as condições humanitárias.