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Israel dispensa reservistas críticos ao governo

Pilotos reservistas pedem a cessação da guerra em Gaza em troca da libertação de reféns, desafiando a postura do governo. A ordem de dispensa é reafirmada pelo premiê, que considera inaceitável qualquer declaração que enfraqueça as Forças de Defesa.

Forças Armadas de Israel dispensam pilotos reservistas que assinaram carta pedindo a libertação de reféns, mesmo que isso signifique encerrar a guerra em Gaza.

A decisão segue a divulgação de uma carta por cerca de mil pilotos e aviadores de reserva, que desafia a política do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.

Netanyahu apoia a demissão de qualquer piloto ativo signatário, afirmando que tais declarações "enfraquecem as Forças de Defesa de Israel".

A carta, publicada em diversos jornais, solicita o retorno imediato dos reféns e critica a guerra: "Serve a interesses políticos e não a segurança".

Uma trégua anterior garantiu o retorno de 25 reféns vivos e 8 corpos, em troca de 1.800 prisioneiros palestinos.

Desde que o Exército israelense retomou os bombardeios em 18 de março, 1.482 pessoas morreram em Gaza, segundo o Ministério da Saúde local controlado pelo Hamas.

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