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Israel convoca negociadores para analisar resposta do Hamas à proposta de trégua em Gaza

Israel convoca equipe de negociação do Catar para avaliar resposta do Hamas e busca acordo por trégua. A situação humanitária em Gaza se agrava, com organizações denunciando fome e mortes entre a população.

Israel chama negociadores de trégua em Gaza para análise da resposta do Hamas

Nesta quinta-feira (24), Israel decidiu chamar de volta seus negociadores que estavam no Catar para discutir um cessar-fogo em Gaza. O objetivo é avaliar a resposta do Hamas a uma proposta de trégua de 60 dias.

As partes têm mantido conversas indiretas há mais de duas semanas, buscando libertar dez reféns israelenses em troca de palestinos detidos.

Organizações humanitárias alertam sobre a “fome em massa” em Gaza. O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu agradeceu os esforços dos mediadores do Catar e do Egito.

A resposta do Hamas incluiria emendas sobre ajuda humanitária e garantias de fim da guerra, enquanto os bombardeios continuam, resultando em 40 mortos na Gaza.

Um pai, Um al Abd Nasar, pediu ao Hamas que concordasse com a trégua após perder seu filho.

Desde o cerco de outubro de 2023, a população de Gaza enfrenta graves dificuldades para acessar alimentos e medicamentos. A OMS informou que “grande parte” da população sofre de fome.

Agências de notícias solicitaram a Israel a autorização para entrada de jornalistas na região, destacando a urgência da crise.

O porta-voz israelense, David Mencer, atribuiu a escassez à governança do Hamas, que seria responsável pela distribuição da ajuda. As autoridades israelenses afirmaram ter feito entregas de ajuda, mas agências humanitárias contestam as limitações e a coordenação na zona de guerra.

Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, 1.219 israelenses, majoritariamente civis, morreram, e 59.587 palestinos faleceram na campanha militar israelense, de acordo com dados oficiais.

As tensões e a situação humanitária seguem deteriorando, e a necessidade de uma resolução pacífica se torna cada vez mais urgente.

*Com informações da AFP
Publicado por Fernando Dias

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