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Israel aprova 22 novos assentamentos na Cisjordânia, maior expansão em décadas

Expansão dos assentamentos judaicos agrava tensões no Oriente Médio e pode resultar em sanções internacionais a Israel. Autoridades palestinas denunciam a decisão como um obstáculo à criação de um Estado independente.

Governo de Israel aprova a construção de 22 novos assentamentos judaicos na Cisjordânia, em uma das maiores expansões em décadas, conforme anunciado pelo ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, nesta quinta-feira (29).

A medida foi condenada pela Autoridade Palestina e pelo Hamas, aumentando a tensão regional e o isolamento diplomático de Israel, com ameaças de sanções de aliados ocidentais.

A construção abrangerá assentamentos no norte da Cisjordânia, com legalização de "postos avançados" existentes.

Reações:

  • Nabil Abu Rudeineh, porta-voz do presidente palestino Mahmoud Abbas, chamou a decisão de "escalada perigosa".
  • Direitos humanos: B’Tselem acusa o governo de promover "supremacia judaica" e limpeza étnica.
  • Rompendo o Silêncio critica a ideologia extremista que impulsiona a expansão dos assentamentos.
  • Yisrael Ganz, do Conselho Yesha, elogia a decisão como uma mensagem de permanência em Israel.

A comunidade internacional considera os assentamentos ilegais e pressiona para que Israel encerre a guerra em Gaza. A atividade de assentamentos acelerou desde o início do conflito com o Hamas, com um aumento nos ataques de colonos contra palestinos.

Um dirigente do Hamas, Sami Abu Zuhri, pede que os EUA e a UE respondam com ações concretas à medida israelense.

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