HOME FEEDBACK

Israel amplia ofensiva em Gaza e toma corredor-chave

Israel intensifica operações militares na Faixa de Gaza, com foco na captura de áreas estratégicas. Enquanto isso, o Hamas busca avanços nas negociações para uma nova trégua em Cairo.

Israel anunciou neste sábado (12) a captura de um corredor estratégico no sul da Faixa de Gaza e a expansão de sua ofensiva em território palestino, afetado por mais de 15 meses de conflito.

O Hamas declarou que busca "avanços reais" nas negociações em Cairo com mediadores egípcios, visando uma nova trégua.

Após uma trégua de dois meses, Israel reiniciou os bombardeios em 18 de março, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmando que a intensidade militar é crucial para a libertação dos reféns sequestrados em outubro de 2023.

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, anunciou que as forças israelenses intensificarão suas operações, abordando os moradores de Gaza para que evacuem as áreas de combate. Ele enfatizou: "Chegou o momento de eliminar o Hamas e libertar todos os reféns israelenses."

As tropas israelenses finalizaram a captura do corredor Morag, entre Rafah e Khan Yunis. O Exército pediu a evacuação de Khan Yunis, antecipando operações de retaliação a disparos de foguetes.

A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas que resultou em 1.218 mortes. Até o momento, 251 pessoas foram sequestradas, com 58 ainda em Gaza.

O Ministério da Saúde de Gaza informou que 1.563 palestinos morreram desde 18 de março, totalizando 50.933 mortes desde o início da ofensiva israelense.

Uma autoridade do Hamas confirmou as negociações em Cairo, lideradas pelo negociador Khalil al-Hayya. Apesar de relatos de troca de documentos entre Egito e Israel, o Hamas não recebeu propostas de trégua.

Segundo o Times of Israel, a proposta egípcia envolve a troca de 16 reféns por uma trégua de 40 a 70 dias e libertação de prisioneiros palestinos. O enviado americano, Steve Witkoff, indicou que "um acordo sério está em desenvolvimento".

Uma trégua anterior, mediada por EUA, Egito e Catar, entre 19 de janeiro e 17 de março, permitiu a liberação de 33 reféns por Israel em troca de 1.800 prisioneiros palestinos.

A Defesa Civil local relatou que uma pessoa morreu em um bombardeio israelense em Khan Yunis.

Leia mais em exame