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Israel amplia assentamentos na Cisjordânia; ataques em Gaza matam 44

Israel planeja expansão significativa de assentamentos na Cisjordânia, gerando mais tensão internacional. ONG critica iniciativa como um passo rumo à anexação dos territórios ocupados.

Israel anuncia 22 novos assentamentos na Cisjordânia, o que pode aumentar a tensão com a comunidade internacional, já afetada pela guerra em Gaza.

O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, declarou que a decisão é "histórica" para o desenvolvimento dos assentamentos na Judeia e Samaria.

A ONG Paz Agora criticou a medida, afirmando que o governo israelense busca a anexação dos territórios ocupados e a expansão dos assentamentos, contradizendo os Acordos de Oslo.

O partido Likud, de Binyamin Netanyahu, revelou que os novos assentamentos serão espalhados pela Cisjordânia, incluindo as localidades Homesh e Sa-Nur, que foram desocupadas em 2005.

A atual coalizão de Netanyahu é a mais extremista da história de Israel. Após o anuncio, Smotrich afirmou que não se trata de “tomar terra estrangeira”, mas de retomar a “herança de nossos antepassados”.

Atualmente, cerca de 500 mil israelenses vivem em assentamentos na Cisjordânia, onde residem três milhões de palestinos.

Simultaneamente, a guerra em Gaza continua com bombardeios israelenses. O ministério da Saúde de Gaza relatou a morte de 44 pessoas e dois civis foram mortos por disparos do Exército israelense.

Em resposta, o Exército de Israel anunciou ataques a alvos terroristas em Gaza, visando estruturas militares e terroristas que ameaçavam suas tropas.

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