Israel admite falhas em ataque que causou morte de 15 médicos
IDF reconhece falhas em operação que resultou na morte de profissionais de saúde na Faixa de Gaza. Medidas disciplinares foram aplicadas e relatório será enviado à Procuradoria Militar.
IDF admite falhas na operação militar que matou 15 profissionais de saúde palestinos na Faixa de Gaza.
O episódio, ocorrido em 31 de março de 2025, envolveu disparos contra ambulâncias e veículos de resgate, segundo relatório divulgado em 20 de abril.
A investigação apontou “erros operacionais” e identificou descumprimento de ordens e falhas no relato do incidente.
O comunicado destacou o desafio de proteger equipes médicas, enquanto a IDF enfrenta o uso da infraestrutura médica pelo Hamas para fins terroristas.
Em situações de resgate, os paramédicos foram atacados enquanto tentavam ajudar colegas baleados, resultado de um contexto de combate em um cenário considerado hostil.
A IDF afirmou que a aproximação de 5 veículos, incluindo ambulâncias, foi interpretada como ameaçadora, levando à ordem de abrir fogo. A baixa visibilidade contribuiu para não reconhecer as ambulâncias de imediato.
Outro destaque da investigação foi o erro ao disparar contra um veículo da ONU, resultado de erros operacionais. A IDF admite violações de protocolos nesse caso.
Medidas disciplinares foram anunciadas, incluindo a reprimenda formal ao comandante da 14ª Brigada e a destituição do subcomandante do Batalhão de Reconhecimento Golani.
A IDF expressou lamentação pelas mortes de civis e ressaltou a importância da investigação para prevenir futuros incidentes. Os resultados serão enviados à Procuradoria Militar.