Irã rejeita proposta dos EUA para negociações diretas sobre programa nuclear
Irã recusa propostas de negociações diretas dos EUA, apesar de se mostrar aberto ao diálogo indireto. A tensão aumenta com ameaças mútuas de ataques e sanções, enquanto o governo iraniano defende o caráter pacífico de seu programa nuclear.
Irã rejeita proposta dos EUA de negociações diretas sobre programa nuclear, apesar das ameaças do presidente Donald Trump de bombardear o país.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou que "as negociações diretas não fariam sentido" com um país que ameaça usar a força. No entanto, o Irã está aberto a diálogo indireto através de Omã, um canal tradicional de comunicação.
Uma alta autoridade iraniana alertou que países vizinhos dos EUA podem se tornar alvos. Ela ressaltou que conversas indiretas podem acontecer rapidamente, dependendo da postura dos EUA.
O Irã nega desenvolver armas nucleares, afirmando que seu programa é para fins civis, enquanto os EUA impuseram novas sanções. As relações diplomáticas entre Irã e EUA estão rompidas desde 1980, e ambos se comunicam apenas de forma indireta.
Trump insiste em negociações diretas, mas o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, questionou a lógica de ameaçar enquanto se busca diálogo. O objetivo do Irã é aliviar sanções e impulsionar a economia.
Em 2015, o Irã firmou um acordo sobre seu programa nuclear, mas em 2018, Trump retirou os EUA do pacto, reinstaurando sanções e acelerando o programa nuclear iraniano. O conselheiro de Khamenei, Ali Larijani, advertiu que o Irã pode desenvolver armamentos nucleares se for atacado.