Irã prende suspeitos de espionagem para Israel
Irã detém suspeitos de espionagem enquanto conflitos entre o país e Israel se intensificam. Escalada de ataques resulta em numerosas mortes e destruição em ambos os lados, com promessas de retaliação dos EUA.
Autoridades do Irã prenderam 2 pessoas suspeitas de espionagem para Israel neste domingo (15.jun.2026). Os detidos, que preparavam explosivos, podem ser integrantes do Mossad, a agência de inteligência israelense.
As prisões ocorreram na província de Alborz, próxima à capital Teerã. Mais informações serão divulgadas “em breve”.
No dia anterior (14.jun), 2 israelenses também foram presos sob suspeita de espionagem para o Irã, mas detalhes não foram revelados.
Os dois países trocaram ataques durante a madrugada, resultando em mortes de civis. O presidente dos EUA, Donald Trump, alertou o Irã sobre possíveis retaliações e se ofereceu para mediar um acordo para conter o conflito.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, classificou os ataques israelenses como “bárbaros”, afirmando que visavam sabotar as negociações nucleares com os EUA, que foram canceladas. Bombardeios israelenses atingiram instalações militares e energéticas no Irã.
A escalada começou após Israel bombardeiarem instalações nucleares iranianas em 13.jun, com o objetivo de frear o programa nuclear do Irã e eliminar mísseis balísticos.
Em resposta, o Irã disparou mísseis contra áreas de Israel, resultando na morte de ao menos 13 pessoas e cerca de 300 feridos desde 13.jun. No Irã, o número de mortos já chega a 78 apenas no primeiro dia da retaliação.
Os Houthis, do Iémen, aliados do Irã, informaram que também atacaram Israel com mísseis balísticos. Esta é a primeira vez que um aliado do Irã se envolve no conflito.