Irã está fragilizado e terá dificuldade para atacar Israel e ampliar guerra, diz especialista
Ataque aéreo israelense revela fragilidade militar do Irã. Especialistas observam dificuldades de reação e possíveis impactos nos planos nucleares iranianos.
Na madrugada desta sexta-feira, 13, caças da Força Aérea de Israel atacaram alvos em várias cidades do Irã, incluindo a capital, Teerã.
A avaliação de Gunther Rudzit, professor de relações internacionais, é que a fragilidade militar do Irã fica evidente na baixa resistência apresentada.
- Israel eliminou cúpula militar iraniana, dificultando decisões futuras.
- Uso de drones pelo Irã na reação inicial sugere destruição de mísseis.
- Informações precisas dos pilotos israelenses resultaram em mortes de líderes militares, incluindo Mohammad Bagheri.
Nos últimos anos, Israel também danificou as forças do Hamas e Hezbollah, aliados do Irã.
O ataque foi classificado como preventivo, visando impedir que o Irã desenvolva uma bomba nuclear. O Irã afirma que seu programa nuclear é para fins pacíficos.
Rudzit destaca que a verdadeira extensão dos danos às instalações nucleares do Irã ainda precisa ser avaliada, especialmente porque muitas estão em montanhas.
Israel possui um eficiente sistema de defesa, o Domo de Ferro, e o apoio dos EUA e da Europa, o que dificulta a aliança de outros países com o Irã.
Além disso, qualquer ataque a Israel envolve também a possibilidade de conflito com os Estados Unidos, o que é um impedimento para aliados do Irã como a Rússia.
O governo de Donald Trump também não busca uma guerra ampla, dada a preocupação com os efeitos econômicos.