Irã diz que reimposição de sanções da ONU complicará impasse nuclear
Irã critica reimposição de sanções da ONU e reafirma que seu programa nuclear é civil. A situação se torna mais tensa à medida que o E3 ameaça invocar mecanismo "snapback" caso não haja progresso nas negociações.
Reimposição de sanções da ONU sobre o Irã complicará a situação do programa nuclear do país, segundo o vice-ministro das Relações Exteriores, Kazem Gharibabadi.
O ministro se reuniu com representantes do grupo E3 (Reino Unido, França e Alemanha) antes de uma reunião programada para sexta-feira.
O E3 afirmou que, se não houver progresso até o final de agosto, acionará o mecanismo "snapback", reimpondo sanções suspensas em 2015.
Gharibabadi criticou a posição do E3, declarando que "não tem base legal" e que buscarão soluções comuns para a situação.
Os países europeus, junto com China e Rússia, são os remanescentes do acordo nuclear de 2015, do qual os EUA se retiraram em 2018.
Ele também ressaltou: "Faz sete anos que o acordo não está sendo implementado pelos europeus."
Teerã nega buscar armas nucleares, afirmando que seu programa é voltado para fins civis.