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Irã corta em 80% o acesso à internet após alegação de 'operações secretas' de Israel

Governo iraniano reduz drasticamente a banda larga em meio a crescentes tensões e acusações de ataques cibernéticos israelenses. A mudança limita o acesso à informação e comunicação, intensificando a já severa censura digital no país.

Governo do Irã impôs severas restrições à internet, reduzindo 80% da banda larga no país. A medida foi tomada em resposta a "operações secretas israelenses". A informação foi confirmada pelo New York Times.

Um ataque cibernético comprometeu os serviços do Banco Sepah, causando problemas em postos de gasolina. Uma fonte da Guarda Revolucionária afirmou que a internet poderia ser desligada completamente, substituindo-a por uma intranet nacional.

Moradores relataram problemas de acesso à internet, incluindo bloqueios em VPNs. O governo pede que a população use o NIN, plataforma governamental de mensagens, que gera desconfiança.

  • A mídia iraniana alegou que Israel conduz uma "guerra cibernética" contra a infraestrutura digital do Irã.
  • A televisão estatal pediu que os cidadãos removam o WhatsApp, alegando coleta de dados pessoais.
  • O Netblocks reportou uma redução significativa no tráfego da internet.

O grupo de hackers “Gonjeshke Darande” reivindicou o ataque ao Banco Sepah, alegando ter destruído todos os dados. Este banco burla sanções internacionais e financia atividades do regime iraniano.

Nos últimos anos, o Irã sofreu diversos ataques cibernéticos, afetando infraestrutura crítica. O país também desconectou parte de sua infraestrutura governamental da internet após o vírus Stuxnet em 2000.

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