Irã contraria Trump e diz que negociação nuclear com os EUA continuará indireta
Irã e Estados Unidos mantêm diálogo indireto sobre programa nuclear, mediado por Omã. As negociações visam estabelecer um novo pacto e abordar o levantamento de sanções em meio a tensões históricas.
Irã e EUA iniciam negociações indiretas sobre programa nuclear, mediadas pelo sultanato de Omã, após primeira reunião de alto nível em anos.
Apenas o tema nuclear será abordado. Não há relações diplomáticas entre os países desde 1980.
O chefe da diplomacia iraniana, Abás Araqchi, não se encontrou diretamente com o enviado dos EUA, Steve Witkoff, mas houve breve conversa.
A Casa Branca classificou as conversas como "muito positivas e construtivas", representando um avanço. O presidente Trump propôs negociações diretas.
O porta-voz da diplomacia iraniana, Esmail Baqai, afirmou que as negociações continuarão indiretas, com Omã como mediador, focando no nuclear e no levantamento das sanções.
Próxima rodada de negociações está agendada para sábado (19). Processo ocorre com EUA e Irã em salas separadas, com o chanceler Badr al-Busaidi como mensageiro.
Objetivos: EUA buscam impedir que Irã desenvolva a bomba atômica; Irã quer o fim das sanções econômicas.
Esses são os primeiros contatos desde 2018, após a saída dos EUA do acordo de 2015 que limitava o programa nuclear em troca de alívio nas sanções.
Seus principais desafios incluem a violação por parte do Irã de compromissos e o aumento do enriquecimento de urânio, que levanta suspeitas sobre intenções militares.