Irã ameaça atacar bases dos EUA, França e Reino Unido
Irã intensifica ameaças contra EUA, Reino Unido e França em meio a ataques a Israel. A escalada militar já resultou em mais de 80 mortos e fragiliza a situação na região, enquanto líderes ocidentais se distanciam do conflito.
Irão ameaça atacar bases e navios dos EUA, Reino Unido e França se interferirem nas operações militares contra Israel, de acordo com a mídia estatal iraniana, neste sábado (14.jun.2025).
O Reino Unido afirmou não ter apoiado militarmente o ataque israelense e não participou na interceptação de drones iranianos. Um porta-voz do primeiro-ministro britânico confirmou: “O Reino Unido não participou dessas ações”.
As autoridades dos EUA ainda não definiram seu papel no conflito. O secretário de Estado, Marco Rubio, negou qualquer envolvimento com os bombardeios. Enquanto isso, o presidente Donald Trump não requisitou que Israel interrompesse sua ofensiva.
Os sistemas de defesa aérea dos EUA na região estão atuando contra mísseis iranianos, conforme um oficial anônimo.
Trump também deu um ultimato ao Irã na sexta-feira (12.jun) demandando um acordo sobre o programa nuclear, ressaltando que os ataques de Israel “só piorarão”. O presidente francês Emmanuel Macron pediu moderação e isentou seu país de qualquer ação ofensiva contra o Irã.
Israel e Irã intensificaram os confrontos com bombardeios que resultaram em mais de 80 mortos. O embaixador iraniano na ONU informou que os ataques israelenses causaram 78 mortes e cerca de 300 feridos no Irã, enquanto os ataques iranianos deixaram 3 mortos em Israel.
Entre os mortos iranianos estão altos oficiais, incluindo comandantes militares e aqueles envolvidos nas negociações nucleares com os EUA. Explosões foram ouvidas em Teerã enquanto as defesas aéreas estavam em operação.
A população israelense buscou abrigo em bunkers devido aos ataques. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou que a campanha militar continuará até que a ameaça iraniana seja contida.
Esta escalada representa o aumento de tensões entre os dois países, potencialmente envolvendo mais potências mundiais em um conflito regional.