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Irã acusa Trump de racismo e islamofobia por veto a estrangeiros de 12 países

O Irã classifica a proibição de entrada como uma demonstração de supremacia e racismo dos EUA. O governo iraniano alega ainda que a medida infringe o direito internacional e poderá gerar consequências para Washington.

Irã critica decisão dos EUA de proibir a entrada de iranianos, chamando a medida de "mentalidade supremacista e racista".

O decreto de Donald Trump inclui 11 países: Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iémen.

Além disso, restrições parciais foram impostas a sete países: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.

Alireza Hashemi-Raja, do Ministério das Relações Exteriores do Irã, afirmou que a decisão reflete uma "profunda hostilidade" contra iranianos e muçulmanos. Ele destacou que a medida "viola princípios fundamentais do direito internacional" e limita o direito de viajar com base na nacionalidade ou religião.

A proibição pode criar responsabilidade internacional para os EUA, segundo Hashemi-Raja, que também comentou sobre a tensão entre os dois países desde 1979.

Trump justifica as restrições com preocupações de segurança nacional, ressaltando a intenção de proteger os americanos de "atores estrangeiros perigosos".

Vale lembrar que, em seu primeiro mandato, Trump impôs um "veto a muçulmanos", revogado por Joe Biden em 2021, que o qualificou como "uma mancha na consciência nacional".

Desta vez, os países foram selecionados com base em altas taxas de permanência nos EUA após o término do visto, e alguns são citados por "colaborar com o terrorismo" ou por não terem "autoridade central" adequada.

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