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iPhones cobiçados por brasileiros em viagens podem ficar 30% mais caros nos EUA com tarifas de Trump

Aumento das tarifas de Donald Trump impactará diretamente os preços de eletrônicos, como iPhones e relógios inteligentes, tornando-os até 30% mais caros nos EUA. Analistas indicam incertezas sobre a duração das tarifas e como elas afetarão os lucros das empresas de tecnologia.

Novas tarifas de Donald Trump irão aumentar os preços de eletrônicos nos EUA, afetando diretamente produtos como iPhones e relógios inteligentes, muito procurados por brasileiros.

Analistas do UBS Wealth Management preveem aumentos de 19% a quase 30% nos preços, dependendo da origem da montagem dos dispositivos.

  • O iPhone 16 Pro Max (256 GB) montado na China: 29% de aumento, cerca de US$ 350 a mais.
  • O iPhone 16 Pro (128 GB) montado na Índia: 12% de aumento, ou US$ 120 a mais.
  • Apple Watch Ultra 2 montado no Vietnã: 19% de aumento, ou US$ 150 a mais.

O UBS também estima aumentos de 5% a 29% para outros eletrônicos, como servidores e itens de inteligência artificial. Por exemplo, servidores montados em Taiwan podem ficar 27% mais caros.

Ainda existem incertezas sobre a aplicação das tarifas e suas exceções. Os mercados globais já estão reagindo, com o índice Nasdaq caindo 15% nos últimos 30 dias e 20% em 2025.

Os analistas do UBS destacam a confusão em torno das isenções, especialmente sobre semicondutores, que são cruciais para o custo de eletrônicos. As tarifas podem impactar significativamente os lucros das empresas de tecnologia.

Se as tarifas forem mantidas a longo prazo, os ganhos podem cair entre 20% a 25%; se forem curtas, o impacto será de 3% a 5%. O setor tecnológico já enfrentou revisões de ganhos e quedas anteriormente devido a tarifas e aumento de juros.

O UBS alerta que a volatilidade nas ações de tecnologia deve persistir e sugere que empresas do setor considerem estratégias de preservação de capital.

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