IPCA sobe 0,24% em junho, acima do esperado; inflação acumulada de 12 meses fica em 5,35%

IPCA de Junho de 2025: O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou junho em 0,24%, uma leve desaceleração em relação aos 0,26% de maio. A inflação acumulou 5,35% em 12 meses e 2,99% no ano.

Aumento da Inflação: A energia elétrica aumentou 6,93% no primeiro semestre, contribuindo com 0,27 pontos percentuais para o IPCA. O gerente do IPCA, Fernando Gonçalves, aponta que a mudança nas bandeiras tarifárias (de verde para vermelha) foi fundamental para esse aumento.

Reajustes nas Cidades: Alguns destaques de variações em junho:

• Belo Horizonte: +7,36%
• Porto Alegre: +14,19%
• Curitiba: +1,97%
• Rio de Janeiro: -2,16%

Grupo Habitação: Contribuiu com 0,15 pontos percentuais, com a alta na taxa de água e esgoto e energia elétrica.

Grupo Alimentação e Bebidas: Registrou a primeira queda em 9 meses, com variação de -0,18%, impactando negativamente a inflação em -0,04 p.p. Destaques de queda: ovo de galinha (-6,58%), arroz (-3,23%) e frutas (-2,22%).

Grupo Transportes: Teve alta de 0,27%, com impulso de transporte por aplicativo (+13,77%) e conserto de automóveis (+1,03%). Passagem aérea subiu 0,80%.

Serviços: Aumentou de 0,18% para 0,40%, influenciado por transportes e alimentação fora do domicílio.

Preços Monitorados: Desaceleraram de 0,70% para 0,60%, com energia elétrica e taxa de água e esgoto apresentando impacto menor.

Cálculo do IPCA: Envolve amostra de cerca de 400 itens, pesquisa de preços em 30 mil estabelecimentos e ponderação dos itens conforme gastos das famílias.

IPCA Acumulado: Refere-se à variação de preços ao longo de um período e é um indicador crucial da inflação, divulgado mensalmente pelo IBGE.

Significado da Sigla IPCA: Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, medindo variação de preços de produtos e serviços consumidos por famílias com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos.