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IPCA de março desacelera, mas foi maior para o mês desde 2003. O que vai acontecer com a Selic?

IPCA em março mostra desaceleração, mas ainda supera metas do Banco Central. Alta nos preços de alimentos e bebidas impulsiona o índice, refletindo preocupações com a inflação.

IPCA de março registra alta de 0,56%, divulgou o IBGE nesta sexta-feira (11). Essa taxa representa uma desaceleração em relação ao 1,31%% de fevereiro, mas é o maior valor para março desde 2003.

No acumulado do ano, o IPCA chega a 2,04% e, nos últimos doze meses, 5,48%, superando os 5,06%% anteriores. A meta do Banco Central é de 3% com tolerância de 1,5 ponto percentual.

O resultado de março ficou acima das projeções do mercado, que esperavam uma alta de 0,54%. O impacto na Selic é significativo, já que aumentos na inflação levam a aumento da taxa básica de juros para controlar os preços.

Grupos com alta: todos os nove grupos de produtos aumentaram de preço. A maior alta foi em Alimentação e Bebidas (1,17%), seguido por Despesas Pessoais (0,70%) e Vestuário (0,59%). A menor variação foi em Educação (0,10%).

  • Alimentação no domicílio: alta de 1,31%, com tomates (+22,55%) e ovos (+13,13%) detendo os maiores aumentos.
  • Transportes: alta de 0,46%, impulsionada por passagens aéreas (+6,91%) e combustíveis (+0,46%).
  • Saúde: aumento de 0,43%, com planos de saúde (+0,57%).
  • Habitação: subiu 0,24%, com energia elétrica desacelerando para 0,12%.

A inflação impacta diretamente o orçamento das famílias e as decisões do Banco Central, indicando a necessidade de monitoramento e possíveis ajustes nas taxas de juros.

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